sábado, 15 de setembro de 2007
O PAC e os Pólos de Desenvolvimento em Pernambuco
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Desemprego e Tecnologia
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Panorama Latino-Americano
A América Latina sempre foi palco de diversos cenários, desde a luta da libertação levantada por Bolívar, à batalha dos estudantes contra as ditaduras militares sangrentas e cruéis. O amor pela Latinoamérica foi e é cantada de forma firme e emocionante, principalmente em países onde a democracia ainda caminha a curtos passos. Apesar de sermos considerados como outro continente pelos “irmãos” Anglo-Saxônicos, porém é na América Latina onde encontramos as maiores riquezas do continente, riqueza muito além de econômica, mais também, cultural, histórica, e principalmente de recursos naturais, entre outras, porém continuamos os “bastardos” do continente, segundo eles.
Nas ultimas décadas as economias latinas sofreram muito com as mudanças impostas pelo neoliberalismo econômico do norte, contudo essas mudanças causaram grande impactos diretos na vida dos “latinos”, impactos de mal e de grande valia, as economias tiveram de se adaptar ao modelo “global”. Na década de 90 houve grandes lutas entre os movimentos sociais e os estados nas disputas pelas reformas estatais, onde na maioria das vezes quem saiu perdendo foram os trabalhadores. Contudo algumas dessas reformas foram primordiais para o equilíbrio das contabilidades nacionais dessas nações.Porém paises que seguiram a risca a cartilha neoliberal hoje são reféns do vizinho do norte, podemos citar o caso do México e da Colômbia que tem total dependência econômica aos EUA (hoje cerca de 90% das exportações desses referentes países são para vizinho do norte).
Nos últimos anos devido a uma política macroeconômica mais acertada, surgem na cena econômica novos talentos, que vem ganhando cada vez espaço nessa América tão desigual. Essa semana foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas – FGV e pelo Institute for Economic Research at the University of Munich (Alemão), o Índice de Clima Econômico da América Latina, onde mostrou que nos últimos 21 meses consecutivos o ambiente econômico tem sido favorável na região, mas ainda é cauteloso devido principalmente ao populismo iniciado por Chavez e seus discípulos. O presente estudo mede o clima econômico em referencia a investimentos e negócios, e os países recebem pontos (notas) que podem ser de 1,0 à 9,0.
Segundo as informações coletadas em relação ao índice de expectativas (em pontos) os principais países são: Uruguai (8,0), Costa Rica (7,7), Peru (6,5), Chile (6,4), e Brasil (6,3).
É necessário mais do que nunca avançarmos ainda nas expectativas sobre nossa economia, e principalmente avançarmos no ranking de clima econômico, que hoje ocupamos a 7ª posição como vemos na tabela ao lado.
Para que nossa economia venha vencer esse ranking é necessário progredir nas políticas estatais de incentivo ao investimento, avançarmos nas reformas da previdência, tributaria e trabalhista que são necessárias para o Brasil crescer, é mais do que essencial buscarmos gerar emprego principalmente na criação de pólos de demanda agregada.
Chega de tamparmos o sol com a peneira, é hora de tirar o PAC do papel e começarmos investir no País em setores estratégicos como: infra-estrutura com atenção ao escoamento da produção, tecnologia e energia. Já em relação à América Latina, faço as palavras de um grande amigo: No passado sofremos muito com a opressão da direita através das ditaduras, porém não podemos-nos enganar com as ditaduras de “esquerdas”. Para América Latina e para o globo o conselho e o buscar o equilíbrio e principalmente planejar o futuro.Willamy Feitosa:.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
A novela da CPMF
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Novamente no Portal FAVIP
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
A conta que não fecha!
Um dos princípios orçamentários que usamos desde de criancinha é que só podemos comprar determinado produto se tivermos condições de pagar por ele. Ou seja, o total do passivo não pode ultrapassar o total do ativo. Entretanto o que ocorre com a nossa previdência social é o não cumprimento desse principio, a cada ano os déficits aumentam consideravelmente. As despesas com a previdência desde a década passada ultrapassam as receitas e os déficits são cobertos pelo tesouro nacional, que para cobrir esses déficits (que este ano poderá chegar à R$ 46,4 Bilhões) cortam investimentos públicos e aumentam a carga tributaria.
Em 2006 as despesas (do governo) com a previdência publica chegou a ultrapassar, 10% do PIB, vale salientar que a população brasileira ainda é muito jovem, apenas 8.9 % estão acima dessa faixa etária. Comparando com setor da educação básica o mesmo gasta aproximadamente 3,5% do PIB que beneficia cerca de 30% da população (os jovens de até 15 anos).
Os gastos Previdência/PIB ao ano de países como: Argentina chega a 6,2%, no México 7,8% e no Chile à 2,9%. A media da América Latina é de 4%. No Brasil o elevado gasto deve-se principalmente pelo fato da garantia constitucional a aposentadoria e assistência social desde 1988. Outro fator preocupante é que em países como Suécia e Dinamarca a idade mínima para se aposentar é de 67 anos, já no Brasil, a media é de 54 anos, idade esta de total aptidão para trabalhar. Segundo o Regime Geral de Previdência Social – RGPS, os homens se aposentam com 35 anos de contribuição e as mulheres 30. Contudo os trabalhadores urbanos podem se aposentar com apenas 13 anos de contribuição, já os trabalhadores rurais não precisam contribuir só é necessário provar que trabalhou 180 meses. Quando falamos em pensão por morte o sistema previdenciário brasileiro ainda é mais dadivoso, pois não existe carência de contribuição, alem da acumulação de benefícios.
As expectativas é que em 2050 os brasileiros vivam em media 81,3 anos, porem se as pessoas continuarem a se aposentar com 57 anos e com 20 anos de contribuição, o mesmo irá receber por mais que o tempo que contribuiu ou seja, receberá por 24, 3 anos.
Outra falácia muito antiga na Previdência Social é a corrupção, que tem contribuído para desigualdade do sistema e principalmente para o aumento do déficit. É hora de ousar e mudar o caminho temos que colocarmos em pauta o debate da previdência social para que possamos garantir o futuro da seguridade das gerações futuras (inclusive a nossa) e dos investimentos em áreas estratégicas que necessitam de recursos para o desenvolvimento do país. segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Artigo publicado no Portal FAVIP
terça-feira, 31 de julho de 2007
Problemas e Projetos na Floresta Tropical Amazônica
Como sabemos a Amazônia é definida pela bacia do rio Amazonas e coberta em grande parte por floresta tropical (ou Floresta Equatorial da Amazônia). A bacia hidrográfica da Amazônia tem muitos afluentes importantes tais como o rio Negro, Tapajós e Madeira, sendo que o rio principal é o Amazonas, percorrendo outros países antes de adentrar em terras brasileiras. O rio Amazonas nasce na cordilheiras dos Andes e estende-se por nove países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador,Guiana,Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. É considerado o rio mais volumoso do mundo. No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada "Amazônia Legal" definida a partir da criação da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), em 1966. É chamado também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 49,29% do território, sendo (ainda) o maior bioma terrestre do país, onde é constituída pelos ecossistemas:
Floresta ombrófila densa (a chamada Floresta Amazônica) ,floresta ombrófila aberta, floresta estacional decidual e semidecidual, campinarana, formações pioneiras, refúgios montanos, savanas amazônicas, matas de terra firme, matas de várzea e matas de igapós Estes ecossistemas estão distribuídos em 23 eco-regiões, abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e pequena parte do Maranhão, Tocantins, e Mato Grosso. Inclui também zonas de transição com os biomas vizinhos, cerrado, caatinga e pantanal.
Como não é novidade todo esse patrimônio esta sumindo, a ganância de poucos estão devastando a maior floresta do mundo. Todos nós assistimos desde o nosso nascimento essa devastação, porém hoje toda essa destruição acontece de forma muito maior e mais ousada que podemos imaginar. Está surgindo “As Parcerias de Destruição”, verdadeiras organizações criminosas compostas por “empresários” dos setores de extração de madeira e agropecuário. Essa atividade de devastação em parceria começa com os madeireiros que devastam determinada área da floresta, e depois vende a área (terra que não é dele), aos produtores de soja e os criadores de gado. Essa jogada tem acontecido constantemente e não é combatida principalmente devido ao apadrinhamento político desse “nobres empresários”, e pelas más condições dos órgãos fiscalizadores como o IBAMA que além de sofrer com falta de pessoal e de recursos financeiros, é desacreditado devido as inúmeros escândalos envolvendo fraudes e corrupção dentro da instituição que deveria ser a organização mais transparente e equipada do nosso país, devido ao nosso patrimônio natural. Enquanto no Brasil os governos e a sociedade civil fecham os olhos para os problemas da Amazônia, outros países estão inovando como é o caso do Peru que desafiando as crenças convencionais, criou um mega projeto de extração de gás natural ajudando a proteger 1,5 milhão de hectares de floresta tropical na Amazônia Peruana sem impactos diretos ao meio ambiente e capturando recursos para a proteção de toda a área protegida. No Brasil o governo pensa em um mega projeto energético para a Amazônia também, que é a construção de uma grande hidrelétrica no rio madeira que provocará grandes impactos ambientas, em sedimentações, na deriva de ovos, larvas, e mitigação de mercúrio, além de outras de mitigações sócio-ambiental como o desaparecimento de peixes, que poderá gerar impactos devastadores principalmente para a vida dos povos indígenas e ribeirinhos.
O Brasil já sofreu com uma crise energética em 2001 e necessitamos sim de investimentos em energia, entretanto poderíamos realizar investimentos como o que se realiza no Peru, sem muitos impactos aos ecossistemas, e que financiariam a proteção da floresta, mas o Brasil continua na idéia de andar por caminhos ultrapassados e mais caros ambientalmente e economicamente falando.
terça-feira, 17 de julho de 2007
Qual o caminho para conter a valorização cambial?
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Novo caminho, nova bússola.
