Conjuntura Econômica e Social
Economia e cotidiano
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Pesquisas para Governo dos Estados (DF, MG, PE, SP e RJ) pesquisadas pelo IBOPE e divulgadas em 20/07/2014.
No DF o Governador será o Rodrigo do PSB (hoje em terceiro na pesquisa) isso porque o atual governador Angelo do PT tem pior avaliação e a maior rejeição sem falar que ele já está em segundo lugar (posição desfavorável para quem está no poder), no caso de Arruda do PR (que está liderando as pesquisas),devido a sua historia cheia de manchas (ele chegou a ser Preso durante mandato de governador) a própria opinião publica exterminará sua campanha, ficando o candidato do PSB que está tecnicamente empatado com o segundo colocado em situação de conforto, sem falar no alto numero de indeciso que em sua maioria não votaria de maneira alguma no candidato do PT.
Em SP já está certo: é prego batido e ponta virada! Geraldo será governador, não existe adversários, culpa do PT que não deu o braço a torcer em formar uma aliança viável com o PMDB, prejudicando assim a campanha para presidente, que poderá levar Dilma a um terceiro Lugar no Estado de SP.
Em Pernambuco, caso não ocorra um fato novo o governador será Amando Monteiro. Se fala muito na Eleição do Recife em 2012,como exemplo de superação do PSB, onde Eduardo Campos elegeu um poste Prefeito. Porem naquela eleição tinham 4 candidatos a Prefeito de "peso" eleitoral, fator que na eleição estadual não tem, apesar do 2º colocado na pesquisa Paulo Camara (PSB) ter apoio da maioria dos Prefeitos.
No Rio um quadro totalmente indefinido, porem acredito que de maneira alguma Anthony Garotinho será eleito, isso devido a pressão da opinião Publica.
Em MG a eleição seguirá dura, e polarizada entre Pimentel (PT) e Veiga (PSDB), nada definido até agora. Essa eleição será boa pra Dilma que terá um candidato a Governando do PT em evidencia e pedindo votos pra ele na terra do seu principal adversário Aercio Neves!
terça-feira, 8 de julho de 2014
Eu não quero presidente eu quero reformas!
O mundo se recupera de desequilíbrios econômicos, porém o Brasil, ainda não se sabe o futuro. Nesses 12 (doze) anos de PT no governo central, vejo grandes avanços nas políticas governamentais de educação e habitação, porém o Brasil continua longe das reformas tão sonhadas, cansei de ouvir que o Governo do PT é um “Governo em disputa entre setores progressistas e não progressistas”, e que por isso as reformas não saíram.
Agora me Pergunto será que Dilma reeleita realizará as reformas necessárias e tão esperadas? Acredito que não! Esse é o grande motivo da minha indecisão em quem votar para presidente. Contudo, a campanha eleitoral está iniciando agora, terei até outubro para me decidir.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Pólo de Confecções do Agreste X Invasão dos produtos Asiáticos
Em consequência desses fatos, nos últimos dias, acompanhamos as medidas do Governo Federal em defesa da indústria automotiva, através do aumento das taxas e impostos sobre os carros importados (principalmente asiáticos), provocando a valorização da indústria nacional e, consequentemente, do emprego do povo brasileiro.
Essas medidas protecionistas, sem sombra de dúvidas, foram uma conquista não apenas das montadoras nacionais, mas também dos trabalhadores que, através das entidades sindicais, unificaram o debate junto com as montadoras em defesa do mercado automobilístico.
No último sábado (01/10), foi anunciado pelo Governo da Presidenta Dilma que a Nissan-Renalt investirá no Paraná R$ 1,5 bilhões para implantar seu novo parque industrial e gerará 2 mil novos empregos. Ótima notícia para o país que, além de gerar empregos, receberá mais uma indústria de alto valor agregado. Vale ressaltar que a Indústria Asiática não se restringe apenas à produção de carros. É uma das indústrias mais diversificadas do mundo.
Diante do exposto, vamos fazer uma comparação direta com o Pólo de Confecções do Agreste Pernambucano, que é composto principalmente pelas cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Taquaritinga do Norte, Toritama, Caruaru, e Surubim. Juntas, essas cidades formam o segundo maior polo produtor de confecções do Brasil, possuindo clientes de todos os Estados brasileiros . Esta Região produtiva detém o PIB de aproximadamente R$ 2,8 bilhões de reais (FONTE: CONDEPE FIDEM) e juntas possuem 521.466 habitantes(FONTE: IBGE).
É neste Polo de Confecções que se gera tantos empregos diretos e indiretos, que agora sofre com a vinda dos produtos importados. Hoje, é comum recebermos a visita de representantes de importadoras em nossas empresas com mostruários das mais diversas peças propondo parcerias para comercializarmos seus produtos (principalmente vindos da China e Índia). São produtos com bom acabamento e preços acessíveis, que chegam com grande facilidade em nossa região, através do Porto de Suape. Muitas vezes as confecções importadas por encomendas possuem até a logomarca de empresas do APL.
Vendo esses acontecimentos, observo que para muitos o que importa é o lucro, mas, para outros o que importa é a continuidade do processo produtivo dos nossos produtos e a manutenção de nossa economia. Em uma avaliação rápida posso dizer que a cada 10 mil camisas importadas por mês é praticamente uma fábrica com 30 funcionários que se fecha. Neste mesmo contexto, analizando a taxa de retorno em números de empregos gerados em relação ao investimento no caso da Nissan-Renalt é inferior ao do Pólo de Confecção do agreste que para criar 10 empregos diretos são necessários em média um investimento de R$ 40 mil, ou seja é mais barato gerar empregos neste Arranjo Produtivo Local de Confecção.
Mas mesmo com toda essa facilidade de geração de emprego a a taxa menor de investimento, o debate da defesa da Indústria de confecção fica deixada de lado, pelos principais envolvidos. Deste modo, vejo que é mais que necessário a implementação de medidas protecionistas em defesa da produção de confecção deste Arranjo Produtivo Local por parte do Governo Federal e Estadual.
Está mais que na hora de tomarmos como exemplo a luta que uniu trabalhadores e montadoras. Não dá para deixamos a Ásia tomar de bandeja os empregos e desmantelar nossa economia regional.
Por: WILLAMY CHARLES FEITOSA DUQUE ECONOMISTA CORECON N° 4737 3ª REGIÃO – PE
Colaboração de: ROZANGELA MONTEIRO ADMINISTRADORA
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Correndo Atrás...
domingo, 25 de julho de 2010
CURSO PRÁTICO EM CONTROLE INTERNO NA UVP TEVE GRANDE PARTICIPAÇÃO
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Lei dos rendimentos decrescentes x Administração Medieval
O Brasil vive hoje um novo momento, com relação a administração pública, entretanto, há ainda quem utilize um modelo medieval de gerenciamento, é agravado quando o assunto é gerenciar o que é publico. Diante desse novo momento, faremos um comparativo através de uma teoria antiga, mas, adequada para os dias atuais.
Em meio ao século XIX, um jovem operador da bolsa de valores de Londres, chamado David Ricardo, analisando a produtividade da agricultura atrelada ao crescimento demográfico, concluiu que:
Se aumentar a quantidade de um fator variável (ex: materia prima, mão de obra), permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores (ex: terra), a produção terá taxas crescentes, á principio, contudo, após certa quantidade utilizada do fator variável, passará a ter taxas decrescentes de produtividade.
Essa análise de David Ricardo é conhecida como a Lei dos Rendimentos Descrescentes.
Para explicar melhor, aplicaremos essa Lei a produção de roupas.
Imagine uma fábrica com 20 (vinte) máquinas, a medida que se aumenta o número de operários a produtividade desta fábrica crescerá até quando o número de operadores forem iguais ao numero de máquinas. Sendo assim, acontecendo mais contratação de operários do que o número de máquinas, os custos de produção aumentarão, pois o fator variável (mão de obra) é superior a quantidade do fator fixo (máquinas). Desta maneira será interressante e inteligente adquirirmos mais mão de obra, apenas, havendo necessidade.
Apesar dessa análise óbvia e prática, foi criada no Brasil uma norma legal para a administração pública no que versa sobre os Limites de despesa com Pessoal. A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF - estabelece normas de finanças públicas para a responsabilidade na gestão fiscal.
A LRF determinou, dentre outras metas, os limites da despesa total com pessoal, proporcional à receita corrente líquida, distribuídos da seguinte forma: para a União 50%; Estados 60% e, Municípios 60% (sendo 54% para o Poder Executivo e 6% para o Poder Legislativo), devendo cada ente federado estar utilizando apenas 95% do seu limite(o chamado limite prudencial), esse valor prudencial para as prefeituras é de 51,3% da Receita Corrente Liquida.
Mesmo as prefeituras tendo como limite máximo 54% e 51,3% prudencial de sua receita correte liquida, para gastar com pessoal, ainda é comum encontrarmos prefeituras com despesas de pessoal acima do limite legal.
Sabemos das ilimitadas necessidades da sociedade, e que os recursos são limitados, e podemos observar em pleno seculo XXI gestores, que preferem ampliar suas despesas com pessoal (de maneira extremamente superior aos limites legais), do que ampliar seus investimentos em infraestrutura urbana, desenvolvimento economico e social. Esse tipo de atitude nos faz voltar ao passado e enxergar que David Ricardo (século XIX), em sua teoria, é algo mais atual do que determinados gestores públicos de nossos dias.
* Angrisei Eugenia Lima Feitosa é Estudante de Pedagoria da UFRPE;
** Willamy Charles Feitosa Duque é Economista Pós Graduado em Contábilidade de Controladoria - UFPE,Pós Graduando em Gestão Publica- IFPE, e Professor Universitário.