O ano passado foi um ano bastante favorável para a economia Brasileira, principalmente quando se diz respeito ao aumento da taxa de crescimento que em 2007 chegou a 5%, este resultado bastante favorável deu-se devido a varias variáveis como: diminuição da taxa básica de juros; aumento da demanda interna; expansão do credito; aquecimento da economia m mundial, entre outras variáveis. Porém existe uma grande preocupação do setor produtivo, para que todo esse crescimento não seja consumido pela falta de reformas econômicas e de disciplina fiscal. Os gatos governamentais crescem sem nenhuma racionalidade de gestão. Impedido que o governo possa aumentar seus investimentos ou mesmo reduzir a carga tributaria. Carga esta, que entra em debate no congresso nacional, em mais uma “reforma” fictícia e que privilegia apenas os gestores do poder executivo. É necessário aproveitarmos o cenário econômico e social favorável que a economia brasileira atravessa, para aprovamos uma reforma tributaria justa, que fortaleça a indústria nacional e que desobstrua os gargalos deste sistema fiscal desigual.
A polemica da CPMF (que representava 4% da arrecadação) e sua não aprovação, serviu de caminho para o governo lançar esse projeto de reforma tributária, que necessita ser debatida e analisada por organizações ligadas ao setor produtivo. Entretanto é primordial para esta reforma, considerar o fato que os principais paises industrializados tributam mais renda e lucro, enquanto no Brasil o que mais se taxa é o setor de bens e serviços. Sendo o atual sistema regressivo, que penaliza os mais pobres e algema o setor produtivo. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, é necessário criar um teto para a carga tributária e assim cortar a fonte de aumento das dispensas, hoje o Estado consome 40% do PIB, onde devido o crescimento da economia dos últimos 5 (cinco) anos, esta passando por despercebido pela maioria dos Brasileiros.
Sabemos que nos últimos anos ouve um grande aumento dos gastos “sociais”, porém mesmo, que esses gastos triplicassem não resolveria os problemas do País, É necessário gerar empregos, fator que se choca com essa carga tributária injusta e cruel. O momento também é favorável para outras reformas como a previdenciária, trabalhista e principalmente política. O crescimento econômico sustentável está nas mãos do Estado, é incoerente continuarmos fechando os olhos para os gargalos institucionais do País.
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